quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ponte de Entre-Rios - Nunca poderá cair no esquecimento como símbolo de negligência, de atavismo, de sofrimento



Diz no blogue de Ana Paula Lourenço intitulado (des)concertos de alma

"Presidência do Conselho de Ministros
Estabelece que as indemnizações pagas aos herdeiros das vítimas da queda da ponte sobre o rio Douro, em Entre os Rios e Castelo de Paiva, devem ser acrescidas de compensação no valor das despesas tidas com custas judiciais suportadas em processos directamente resultantes do referido sinistro. "

Por mim, fico feliz por saber... parece-me óbvio que assim seja. Não esqueço que tendo eu sido colocada em Entre-rios, fui mal lá cheguei beber um copo de água num café onde uma jovem tinha perdido cinco familiares. Ao entrar na escola-sede do agrupamento um poema de alunos dedicado a uma dos colegas de quem se despediam e que nunca mais me saiu da memória:

Foi-se a ponte
Foi-se a ponte
Foi-se a vida
Foi-se a ponte da revolta
Pode a ponte ser erguida
Mas a vida jamais volta

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