sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O doce amargo do chocolate
A vida poderia ser simples não fora esta necessidade, quase vital, do ser humano para a complicar.
Os dias passam no seu ritmo próprio, não obstante o facto de até o tempo estar desregulado.
O tempo lá fora mora em mim e as nuvens teimam em não sair de cima da minha cabeça. O sol recolhe-se escondido na alma de alguém que, tal como eu, um dia acreditou.
"Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates".
Quanta verdade nesta frase quase de insanidade. Hoje, empanturra-me-ia numa fábrica de chocolates em busca do doce da vida.
Que não escrevo? Não! Não escrevo! Eu não escrevo, eu impludo,eu nada, e às vezes, tudo...
Quero sair de mim. Não preciso de muito tempo...
(De uma época um pouco distante, numa noite fria, de gelo e ácido na alma)
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