segunda-feira, 27 de julho de 2009

Relativizar não é fácil

Bem tento, mas a verdade é que me custou muito chegar ao carro e verificar que me roubaram cerca de 23 livros do porta bagagem. Nada mais levaram. Tudo revolvido no porta -luvas mas até a carta verde e umas chaves aí continuaram.

O meu pai que escreve e é médico tinha na sala de estar do seu consultório, entre revistas e jornais, os seus livros. Dizia com graça: "De vez em quando um doente começa a ler um livro e depois leva-o, mas a verdade é que prefiro que mo levem para ler, do que mo comprem para não o ler".

Contudo, comigo não me parece que tenha sido esse o caso e pergunto-me: Para quê? Vender? Sei lá...Por onde andarão as minhas estrelinhas?
De repente ponho-me a fazer contas - cada livro a 9.90 Euros, dói mesmo.

Relativizar sim, mas custa, se custa!

10 comentários:

Isabel Preto disse...

Leonor:
estou sem palavras! Claro que custa, ora essa!
Acontecem coisas na vida, que parecem pesadelos...e nos deixam desanimados mesmo!
Tenta não te ir abaixo com isso...mesmo sendo difícil!
Um abraço apertado e muitos beijinhos, para a dor ficar mais suave...

Presépio no Canal disse...

Olá, Leonor!
Espero que alguma coisa muito boa lhe esteja reservada para compensá-la deste transtorno!

Beijinho!

Leonor Lourenço disse...

Agradeço ao EDuardo o poema de Cid Moreira. É bonito e lemra que somos afortunados pois temos amigos e isso é por demais precioso. Foi bom ler este poema.

À Isabel e ao "PResépio" um beijo por estarem sempre presentes a darem-me estímulo. Obrigada amiguinhas:)

Áurea disse...

Está-me mesmo a pesar!...Foram os livros que não deixaste connosco?
Há coisas que nos fazem pensar 2 vezes... Quando foi?...
Há gente que só vive para afrontar e chatear.
Se têm ficado, estavam guardados...mas estas coisas não se adivinham.Tinhas o carro aberto, ou estragaram?
É bom divulgarmos, pode ser que se consiga perceber de onde vieram.Esperamos e desejamos que não aconteça mais nada.
bjo Leonor.

Leonor Lourenço disse...

Eu tinha vindo de Leiria para a casa da minha irmã como sabes. Domingo à tarde saí de carro e abri um pouco as janelas de trás. Deixei o carro em frente a casa da minha irmã. Quando já muito tarde, o fui arrumar na garagem, estava tudo revirado. O que tinha no porta-luvas nochão e no banco. Os livros tinha-os no porta bagagens. Como devia ser gente letrada :) achou que livros seriam interessantes!
O carro ficou ileso, felizmente!
O pior é que quinta tenho um compromisso em Viseu e fiquei sem livros, mas também de certo seriam poucos a comprar...
Para continuar a saga, como fiquei muito nervosa deixei as luzes na garagem ligadas. Lá tive de tratar da bateria. Amanhã sigo para a minha cidadezinha que daqui já tive a minha conta:)

Leonor Lourenço disse...

" Que saudades que já tinha da minha alegre casinha..." :) Bjinho

Áurea disse...

Olha Leonor, passa pela Institução e levas alguns, porque concerteza não se vão vender todos, assim já levas alguns.Das 9h até às 18h a secretaria está aberta.
bjo

Áurea disse...

Um dia acontece-me o mesmo aos meus "fatinhos" que andam sempre na mala do carro.
Sim, tiveste a tua conta e bem pesada!...
Beijão

Su disse...

:( Nem acredito! Que horror! Esta gente não tem nada no interior para além de maldade? Fogo! Só li agora e fiquei desolada:( nem posso imaginar a sensação:( beijo grande

Leonor Lourenço disse...

Que bom seria se ninguém necessitasse de ter esse gesto!
Mas é assim. Agora trabalho ainda mais para recuperar o que vou ter de pagar à editora!